Descrição

“Ingrato é o novo normal.
O antigo também era.

A ignorância ainda é brutal
e o homem, a mesma fera.

À Idade das Trevas torna a Terra…
Tanto há peste quanto há guerra!”

Vivemos uma época de angústia, com uma pandemia que já se arrasta por mais de dois anos e sob a ameaça de mais uma guerra mundial. É possível encontrar espaço para poesia diante de um cenário tão sombrio?

A pergunta que deveríamos nos fazer, na realidade, é outra, bastante diversa: como suportar os terríveis dias atuais sem poesia?

Porque a vida segue a poesia persevera: a poesia que combate e denuncia; a poesia que nos convida à reflexão e faz pensar; e mesmo a poesia que tão somente nos permite escapulir por alguns instantes das calamidades que temos sido compelidos a testemunhar ultimamente.

Perdura a poesia nos livros e à nossa volta (basta enxergá-la!)… A poesia em meio ao caos!